A depressão é um distúrbio afetivo que acompanha a humanidade ao longo de sua história.
Fonte: reprodução Terceiro Tempo, Por Flávia Raucci
O último estudo realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou que a depressão atinge mais de 300 milhões de pessoas no mundo, ou seja, quase 7% da população mundial.
Sintomas:
– Apatia
– Falta de motivação
– Falta de energia
– Dificuldade de concentração
– Dificuldade de tomar decisões
– Insônia ou sono em excesso
– Tristeza
– Sentimento de desesperança
– Insegurança
– Irritabilidade
– Esquecimento
– Ansiedade
-Angústia
– Mudança no apetite, levando ao ganho ou à perda de peso
– Falta de interesse sexual
– Dores de cabeça e no corpo
– Problemas no estômago ou na digestão
-Pressão no peito
– Pensamentos de morte, suicídio e auto-mutilação
Diagnóstico:
Esse transtorno psiquiátrico atinge pessoas de qualquer idade e exige avaliação e tratamento com um profissional. O desânimo sem fim é fruto de desequilíbrios na bioquímica cerebral, como a diminuição na oferta de neurotransmissores.
O diagnóstico da depressão começa com um exame físico. O médico irá querer saber quando os sintomas começaram, quanto eles estão durando e o quão severos são. Também irá querer saber se você já sentiu algo parecido antes e qual foi o tratamento. O histórico familiar também é importante, assim como o uso de drogas e álcool.
Tratamento:
O tratamento convencional é feito a partir da psicoterapia e do uso de medicamentos que agem sobre o desequilíbrio químico do cérebro. As técnicas de relaxamento, as terapias e as atividades que envolvam animais são tratamentos alternativos da doença, com resultados positivos na evolução do paciente.
Algumas pesquisas já comprovaram que a convivência do homem com os animais é uma forte aliada na cura da depressão. Os equinos, por exemplo, podem trazer benefícios importantes no combate e no tratamento da doença. O contato com o cavalo pode aliviar o estresse, aumentar a qualidade de vida e a melhorar problemas de baixa autoestima.
Aliás, várias pesquisas já apontaram o cavalo como um dos animais que mais trazem benefícios aos portadores destas doenças.
Há inclusive vários relatos de pacientes que, depois que praticaram algum esporte ou tiveram mais contato com estes animais, deixaram de tomar antidepressivos e abandonaram o quadro de depressão.
Cientistas acreditam que essa transformação se dá através da interação homem/cavalo, que é a grande responsável pelo aumento da produção dos hormônios da felicidade:
-Endorfina: a endorfina tem uma potente ação analgésica e ao ser liberada estimula a sensação de bem-estar, conforto, melhor estado de humor e alegria.
– Oxitocina: considerada o hormônio do amor,a oxitocina nos homens ,tem a capacidade de deixá-los menos agressivos, mais amáveis e com comportamentos sociais mais adequados.
– Dopamina: Esse neurotransmissor é responsável por controlar a memória, a cognição,o aprendizado e a motivação.
– Serotonina: é o neurotransmissor do bem-estar e da felicidade. Está ligado à melhora do sono, à perda de peso e ao controle da ansiedade.
Não é difícil encontrarmos histórias de pessoas que tiveram suas vidas transformadas depois que passaram a ter contato com os cavalos. Eu me considero uma delas e, como criadora e apaixonada, sempre encontro novos motivos para considerar o cavalo um ser inigualável.