Simvet/RS alerta para a exigência da vacinação contra Influenza Equina

Equinos - Crédito Fagner Almeida
Equinos - Crédito Fagner Almeida

A vacinação contra a Influenza Equina já é adotada por vários criadores do Rio Grande do Sul como forma de prevenção, mas a partir de 1º de março passa a ser obrigatória a imunização para os animais que ingressarem em eventos agropecuários.

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Nesta data entra em vigor a Instrução Normativa (IN) 03/2018 da Secretaria Estadual da Agricultura, que vai exigir a comprovação da vacina. Portanto, conforme explica o diretor do Sindicato dos Médicos Veterinários do Estado do Rio Grande do Sul (Simvet/RS), João Júnior, não será mais aceito apenas um atestado clínico para a retirada da Guia de Trânsito Animal (GTA), informando que os animais da propriedade não apresentam sintomatologia clínica.

 

De acordo com o dirigente, agora o médico veterinário deverá assinar e carimbar a carteira de vacinação do animal para comprovar a imunização. Lembra que o ideal é fazer a resenha com os dados deste animal de um forma que fique bem clara a sua identificação. “A carteira deverá conter a resenha, além das informações sobre a vacina aplicada, como o número do lote, e a data da aplicaçã”, destaca, informando ainda que a imunização para os animais primovacinados, ou seja vacinados pela primeira vez, deve ser feita 21 dias antes do evento e  somente após esse período o proprietário poderá retirar a GTA.

 

Equinos - Crédito Fagner Almeida
Equinos – Crédito Fagner Almeida

O representante do Simvet/RS ressalta, no entanto, que se é esperada uma resposta imune bem adequada, o ideal é fazer duas aplicações: uma dose no dia zero e outra no dia 21. “Com isso, se tem uma resposta imunológica muito melhor, mas lembrando que a Secretaria da Agricultura exige pelo menos uma vacinação com intervalo de 21 dias para poder sair para o evento equestre”, enfatiza.

 

O dirigente informa que a Influenza Equina é uma doença de transmissão rápida, porém a taxa de mortalidade é baixa. Os sintomas são muito semelhantes ao de gripe, às vezes até é confundida com uma gripe simples. “Embora normalmente não cause a morte, a doença abre passagem para outras bactérias podendo levar a casos mais graves devido a uma infecção secundária”, adverte, colocando que por isso é muito importante fazer a prevenção. “Quando diagnosticada a Influenza Equina é obrigatório avisar as Inspetorias Veterinárias para  que a Secretaria da Agricultura possa tomar as medidas cabíveis, como o fechamento dos locais, da propriedade rural ou do parque de eventos para que os outros animais não se contaminem”, alerta o diretor do Simvet/RS.

 

Foto: Fagner Almeida/Divulgação

Texto: Rejane Costa/AgroEffective

 

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