A incidência de um surto de influenza equina em diversas regiões da Argentina vem deixando em alerta criadores e médicos veterinários no Brasil. A doença, considerada uma enfermidade viral de alta transmissão e forte impacto econômico para a atividade, foi …
verificada nas províncias de Mendoza, La Pampa, Neuquém e San Juan, com casos confirmados pelo Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária e pelos hipódromos de San Isidro e Palermo, da província de Buenos Aires.
O Uruguai, por meio do Servicio Nacional de Seguridad Agroalimentaria (Senasa), já proibiu, de forma preventiva, a entrada de animais da Argentina. No Brasil, o Sindicato dos Médicos Veterinários no Estado do Rio Grande do Sul (Simvet/RS), está em contato com as autoridades competentes para que seja informado um posicionamento sobre os procedimentos a serem adotados no país.
Segundo o diretor do Simvet/RS, João Junior, a entidade está atenta, especialmente porque o Rio Grande do Sul é uma zona de risco devido às fronteiras com a Argentina. “Temos uma zona bastante extensa de fronteira com o país vizinho. Aguardamos o Ministério da Agricultura para adotarmos as medidas preventivas necessárias, já que o Estado tem um grande risco e a atividade da equinocultura tem uma importância econômica para os gaúchos”, ressaltou.
Junior alerta que os produtores procurem os médicos veterinários para que estes possam iniciar os procedimentos vacinais do rebanho de forma a manter a sanidade dos equinos no Estado. A influenza equina é transmitida por contato direto entre os animais doentes e sadios. Entre os sintomas estão febre, calafrio, respiração acelerada, perda de apetite, entre outros. As perdas em consequência de mortes são pequenas, mas a doença pode trazer complicações como pneumonia, degeneração no coração e fígado além de enterite.
Texto: Nestor Tipa Júnior/AgroEffective
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