Equipe está em 9º lugar no ranking parcial, volta para a final no sábado, 22, no Tryon International Equestrian Center, na Carolina do Norte, EUA. Chefe de equipe Maria Luiza Giugni destaca evolução técnica.
Mostrando evolução técnica nas duas apresentações (exercícios obrigatórios e estilo livre) que fez esta semana nos Jogos Equestre Mundiais – o maior evento esportivo com cavalos do mundo que termina domingo, 23/9, o Time Brasil de Volteio chega a final por equipes neste sábado, 22, na Arena Christie’s International Real Estate nos Tryon International Equestrian Center, em Mill Spring, na Carolina do Norte, nos EUA.
O time é formado por cinco volteadoras de São Paulo – Fernanda Dib Gabriel, Luana Maceiras Astolfi, Manuela Bastos Delgado, Manuela de Paula Souza Chade e Olivia Tavares Vieira da Cunha e experiente volteador Nicolas Martinez Valência, o Nico. Na reserva estão Clara Zerwes Tremblay e Giovanna M. G. Pimentel.
A estreia do Brasil foi na terça-feira, 18, na fase de exercícios obrigatórios, em que os atletas se apresentam individualmente. O time somou 6.045 pontos, se posicionando em 9º lugar na classificação geral. Nesta quinta-feira, 20, na primeira série de exercícios livres (Freestyle) a nota saltou para 6.992 pontos. “Estou muito contente com a performance da equipe. Cometemos alguns erros no inicio da série livre, mas o restante foi muito bom. O time evoluiu muito desde o último Mundial da modalidade, em Le Mans, França, em 2016. A evolução na nota de exercícios obrigatórios é muito importante”, comentou Maria Luiza Giugni, a Malu, chefe de equipe, cargo que exerceu nos Jogos Equestres Mundiais de 2014 na Normandia e no Campeonato Mundial de 2016 em Le Mans. Como atleta, Malu integrou a equipe nos Jogos de Aachen 2006 e Kentucky 2010, e nos campeonatos Mundial e Europeu de 2008, em Brno, República Tcheca e de 2012 em Le Mans.
Malu também ressalta a importância da égua Lunar Eclipse no desempenho do Brasil. Já eleita como “o melhor cavalo da equipe canadense de Volteio”, Lunar Eclipse é propriedade da norte americana Kimberlly Wellmann, lunger da equipe verde amarela: “Foram meses de busca até encontrarmos a ‘Moon’. Suas notas nos ajudaram muito. Agora, nesta reta final, quero agradecer a Kimberlly e ao canadense Todd Griffiths que nos ajudou muito com toda organização”, diz.
A técnica do Time Brasil de Volteio é a alemã Agnes Werhahn, colecionadora de títulos mundiais e alemães como técnica da equipe de Neuss, e responsável pelo tricampeonato mundial da atleta individual Nadia Zülow (2000/2002/2004).
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Quem é o Time Brasil de Volteio
Um misto de volteadores experientes e estreantes em Jogos Equestres Mundiais caracteriza a equipe brasileira. Maior detentor de conquistas internacionais do time verde amarelo, Nico compete pela quarta vez nos Jogos: em Jerez de La Frontera 2002 competiu no individual; em Aachen 2006 no individual e por equipe; e em Kentucky 2010 por equipe, quando o Brasil foi 6º colocado, o melhor resultado do país na competição.
Outras duas atletas integraram a equipe brasileira nos Jogos da 2014, na Normandia: Fernanda Dib Gabriel e Olivia Tavares Cunha. Estreando nos Jogos, mas com experiência em competições internacionais estão: Luana Astolfi, Manuela Delgado e Manuela Chade.
No sábado, doze países disputam a prova Estilo Livre (Freestyle) que define o pódio por equipes. “Estamos animados para a final e contamos com a torcida de todos”, diz Malu Giugni.
Alemanha vence inédita Copa das Nações
Pela primeira vez nos Jogos Equestres Mundiais a Federação Equestre Internacional (FEI) promoveu uma “Copa das Nações” de Volteio com participação de equipes de nove países. O Brasil não disputou a prova onde a medalha de ouro ficou com a Alemanha (26.502 pontos); a prata com a Suíça (25.833) e o bronze com a Áustria (25.271).
O Brasil em Jogos Equestres Mundiais
É a sexta vez que o Volteio do Brasil compete nos Jogos Equestres Mundiais. Na estreia, em Roma 1998, contou com três representantes na disputa individual: Flávia Thermudo Guida (31º lugar), Elizabeth Romero (38º) e Thais Tavares Paes (40º). Em Jerez de La Frontera 2002, na estreia como equipe ficou em 9º e Flávia Themudo Guida foi 13ª colocada no individual. Em Aachen 2006, a equipe sênior ficou em 8º lugar. Em Kentucky 2010, o 6º lugar da equipe foi o melhor resultado do Brasil e em 2014, na Normandia, o Brasil ficou em 13º lugar.
Fonte: Imprensa CBH Carola May e Rute Araujo