Muitas enfermidades estão relacionadas com a nutrição e alterações realizadas nas dietas dos cavalos, tanto dos animais jovens quanto dos adultos. Algumas delas são mais comuns no dia a dia.
Um exemplo, bem conhecido, é a Síndrome Cólica, assim chamada por ser um conjunto de fatores que ocasionam desconforto abdominal. É uma das mais frequentes e que nos mostra que houve algum problema com o manejo dos equinos. Seja pela quantidade ofertada e/ou pela qualidade dos alimentos fornecidos. Há uma vasta variedade de cólicas equinas, que podem ser causadas por fornecimento de volumosos de baixa qualidade, erros no fornecimento de água, como também do concentrado.Outra enfermidade relacionada com a alimentação é a Osteodistrofia Fibrosa, comumente conhecida como “cara inchada”. Esta afecção se caracteriza pela reabsorção do cálcio nos ossos, principalmente da face, devido a um desequilíbrio na relação Ca:P (cálcio e fósforo) no sangue. Os animais apresentam aumento de volume nos ossos da face, pela reposição do Ca retirado por tecido conjuntivo. Alguns fatores podem contribuir para esta situação, como a deficiência de Ca e excesso de P na alimentação, ingestão de oxalato que torna o Ca indisponível, e deficiência de vitamina D.
Nos potros podemos falar das Doenças Ortopédicas do Desenvolvimento (DOD’s) muito relacionadas com a nutrição ofertada neste período. As DOD’s de origem nutricional, geralmente, são ocasionadas pelo excesso de energia na dieta desses potros, onde podemos ter um crescimento muito rápido, levando a uma sobrecarga nas placas de crescimento.
Estas enfermidades deixam claro a importância de uma alimentação balanceada para os equinos, onde fornecemos o que é realmente necessário para cada categoria, para sua melhor expressão genética e de desempenho. Como também a realização de um correto manejo, com cuidados no fornecimento de água, volumoso, concentrado e sal mineral (quantidades, frequência e qualidade).
A Guabi apresenta em seu portfólio uma linha completa de rações para equinos desde os primeiros dias de vida até sua fase adulta.
Artigo por: Luzilene Souza – Veterinária e supervisora técnica de equinos da Guabi Nutrição e Saúde Animal