Quando vamos a uma prova equestre sempre presenciamos uma ambulância, o que é obrigatório, mas será que eles sabem realmente o que fazer?
Esse é um caso que ocorreu na Austrália e levou ao falecimento da atleta Olivia Inglis, de 17 anos, há 3 anos, e a apuração do caso continua, veja um comentário da mãe da atleta fez recentemente no inquérito:
“Ela disse que ela e seu marido Arthur, que se juntaram a ela no local, “não sabiam que tínhamos um paramédico que não sabia como usar o equipamento e não tinha licença na ambulância básica de St. John”.
Veja aqui a reportagem completa do Horse & Hound sobre o andamento do caso
Quando minha filha iniciou no hipismo, na categoria fundamental, havia um médico que acompanhava todas as provas do qual me tornei conhecido, o Dr. Marcos Korukian.
Não sei se pelo fato de conviver com ele nas provas fiquei com uma sensação de tranquilidade, acreditando que aquele perfil de médico além da ambulância era o comum em todas as provas equestre, ou seja, um médico especialista.
Recentemente, resolvi assistir a um curso para comissários de pista e para minha surpresa, conversando com quem trabalhar diariamente em provas, descobri que o que conheci com o Dr. Korukian não era e nunca foi padrão nas provas equestre, que o médico destinado a dar suporte de emergência não tem a menor formação.
A reportagem que estou compartilhando é da Austrália, mas por aqui a coisa não é muito diferente, eu como pai, avô e praticante do esporte, fico realmente muito preocupado com o nível de organização de provas que temos, e você, não?
Portanto, proponho a quem me lê, que em todas as provas, procure o médico responsável e converse sobre a experiencia que ele tem em acidentes equestres.